O cabelo é constituido basicamente de proteínas estruturais primárias ou secundárias fibrosas insolúveis em água ou outros solventes, denominadas de alpha queratina. As queratinas são, também, constituintes de outras partes de animais como chifres, unhas, seda, bicos de aves, pêlos, cascos e espinhos. Em cada fio de cabelo, milhares de cadeias de alpha queratina estão entrelaçadas em forma de espiral, sob a forma de placas que se sobrepoem, resultando em um longo e fino cordão protéico. Estas proteínas interagem fortemente entre si, por várias maneiras resultando na forma característica de cada cabelo: liso, enrolado, ondulado, crespo e etc.
A raiz de cada fio capilar está contida numa bolsa tubular da epiderme chamada folículo capilar. Estima-se que existam cerca de 5 milhões de folículos capilares no corpo humano. As únicas partes do corpo humano que não têm folículos são as palmas das mãos e a sola dos pés. O folículo recebe irrigação na epiderme e, algumas vezes pode apresentar disfunções, levando ou ao crescimento excessivo de cabelos ou pêlos, ou a queda de cabelos. a que da de cabelos é mais frequente nos homens, e estudos indicam que ela está associada à testosterona. Este hormônio é convertido, por uma enzima encontrada nos folículos, em DHT (dihidrotestosterona), que é capaz de se ligar a receptores nos folículos.
A cor do cabelo vem de pigmentos, como a melanina (existem três tipos de melanina: Eumelanina – Azul, Feomelanina – Amarelo e Tricosiderina – Vermelho), que são agregadas ao cabelo a partir do folículo capilar, o aparelho que é responsável pela produção do mesmo. Em geral, a cor do cabelo está relacionada com a cor da pele: pessoas com pele escura tendem a ter cabelos escuros, e vice-versa. Isto porque a cor do cabelo depende da quantidade de melanócitos na pele.
Existem, basicamente, dois métodos de tingir o cabelos: o primeiro consiste na incorporação de pigmentos na formação do fio de cabelo. Este processo é lento e, em geral, é feito com pigmentos naturais, tais como o encontrado na henna ou na camomila. Devido ao uso constante, em xampus e/ou condicionadores, estes pigmentos começam a fazer parte dos novos fios de cabelos formados.
O segundo método é a pintura imediata do cabelo, com a destruição dos pigmentos (descoloração) já existentes nos fios, e a incorporação de novos pigmentos. O processo de descoloração é ainda feito, na maioria das vezes, com peróxidos ou amônia, embora ambos os produtos sejam tóxicos. Um dos pigmentos mais utilizados, na coloração, é o acetato de chumbo, embora também seja tóxico.
O segundo método é a pintura imediata do cabelo, com a destruição dos pigmentos (descoloração) já existentes nos fios, e a incorporação de novos pigmentos. O processo de descoloração é ainda feito, na maioria das vezes, com peróxidos ou amônia, embora ambos os produtos sejam tóxicos. Um dos pigmentos mais utilizados, na coloração, é o acetato de chumbo, embora também seja tóxico.
MECANISMOS DE AÇÃO DOS XAMPUS E CONDICIONADORES
Ambos possuem, em sua formulação, moléculas de surfactantes. Os xampus e condicionadores diferem, basicamente, na carga do surfactante: os xampus contém surfactantes aniônicos, enquanto que os condicionadores têm surfactantes catiônicos. Quando o cabelo está sujo, ele contém óleo em excesso e uma série de partículas de poeira e outras sujeiras que aderem à superfície do cabelo. Esta mistura é, geralmente, insolúvel em água - daí a necessidade de um xampu para o banho. O surfactante ajuda a solubilizar as sujeiras, e lava o cabelo.
Um problema surge do fato de que surfactantes aniônicos formam complexos estáveis com polímeros neutros ou proteínas, como é o caso da queratina. O cabelo, após o uso do xampu, fica carregado eletrostaticamente, devido a repulsão entre as moléculas de surfactantes (negativas) "ligadas" à queratina. É aí que entra o condicionador: os surfactantes catiônicos interagem fracamente com polímeros e proteínas neutras, e são capazes de se agregar e arrastar as moléculas de xampu que ainda estão no cabelo. Nos frascos de condicionadores existem, ainda, alguns produtos oleosos, para repor a oleosidade ao cabelo, que foi extraída com o xampu. O cabelo, após o condicionador, fica menos carregado e, ainda, com mais oleosidade.
Um problema surge do fato de que surfactantes aniônicos formam complexos estáveis com polímeros neutros ou proteínas, como é o caso da queratina. O cabelo, após o uso do xampu, fica carregado eletrostaticamente, devido a repulsão entre as moléculas de surfactantes (negativas) "ligadas" à queratina. É aí que entra o condicionador: os surfactantes catiônicos interagem fracamente com polímeros e proteínas neutras, e são capazes de se agregar e arrastar as moléculas de xampu que ainda estão no cabelo. Nos frascos de condicionadores existem, ainda, alguns produtos oleosos, para repor a oleosidade ao cabelo, que foi extraída com o xampu. O cabelo, após o condicionador, fica menos carregado e, ainda, com mais oleosidade.
Bacana de verdade esse post, não entendia de nada. kkkk
ResponderExcluirhttp://petalasdelicadas.blogspot.com.br/
Meu cabelo tá caindo muito
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