sexta-feira, 15 de outubro de 2010

A MIELINA E A ESCLEROSE MÚLTIPLA

   
     A mielina é uma bainha de membranas, rica em lipídeos, que circunda axônios de células nervosas e tem um conteúdo particularmente alto de esfingomielina. É constituída por muitas camadas de membrana plasmática enroladas ao redor da célula nervosa. Ao cntrário de muitos tipos de membranas, a mielina é, em essência, uma bicamada lípídica com uma pequena quantidade de proteínas. Sua estrutura, composta por segmentos com interrupções (nódulos), promove a transmissão rápida de impulsos nervosos entre nódulos sucessivos. A perda da mielina leva a lentidão e, eventualmente, à interrupção da transmissão nervosa. Na esclerose múltipla, uma doença incapacitante e fatal, a bainha de mielina é destruída de modo progressivo por placas escleróticas, que afetam o cérebro e a medula espinal. tais placas parecem ter origem auto-imune; contudo, os epidemiologistas levantaram questões acerca do envolvimento de infecção viral na instalação da doença. O progresso da doença é marcado por períodos de destruição ativa da mielina intermeados por períodos em que não há destruição da bainha de mielina. As pessoas afatadas por esclerose múltipla sofrem de fraqueza, perda de coordenação motora e problemas visuais e de fala. Abaixo segue uma explicação rápida sobre os lipídeos:
     Os lipídeos são compostos que possuem muitos grupamentos apolares. Eles podem ser moléculas de cadeias abertas com uma cabeça polar e uma longa cauda apolar. O glicerol, os ácidos graxos e o ácido fosfórico são frequentemente obtidos como produtos de degradação destes compostos. Outra classe de lipídeos são os compostos com vários anéis fechados, os esteróides. Alguns óleos são fontes ricas em lípídeos, assim como alimentos muito gordurosos.

 



       




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